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25 de jun. de 2008

ELE

Desenhei meu bem querer com palavras.

ELE

Ele.
Ele que tem gosto de chiclete de tutti-fruti,
que me colore de poesia e cheira a grama molhada.
Ele que me ilumina de sonhos, que tem o humor mais difícil que olhar pro sol sem piscar, que me deixa mais livre que ventania em manhã de inverno.
Ele.

Aquele menino que tem as mãos de algodão doce e um sorriso que me faz lembrar almoço de domingo. Que eu não canso de abraçar. Que eu não paro de pensar. Ele que me devora de fúria por não ser nada do que eu sonhei, mas ao mesmo tempo tudo o que eu queria.

Complicado como entender logarítmo, mas de uma simplicidade tamanha o arco-íris; ele cria uma coleção de borboletas em meu estômago.
Ele, de nome e paciência curta, mas amizades longas como o amanhã.
De olho verde e idéias maduras como pêra doce que desmancha na boca.
Ele. Só ele.
E agora eu, só dele.