22 de mar. de 2011
CARTA PRO MEU FUTURO AMOR
Olá. Eu sei que a gente ainda não se conhece, ou até já se conhece mas ainda não estamos apaixonados.
Não sei o seu nome, não temos uma música pra chamar de nossa e seu aniversário, para mim, ainda é um dia como todos os outros. O que vai nos aproximar ainda é mistério pra mim. Mas mesmo assim, por ser a tua futura namorada, eu tenho o direito de escrever esta carta.
Eu preciso te contar como as coisas estão indo por aqui, meu amor. Te contar que, enquanto você não vem, estou preenchendo os meus dias com tanto de mim. E provando um pouco do mundo, já tem muitas coisas que eu quero te mostrar! Lugares, segredos, receitas. Planos, viagens, sabores. Acertos e erros, verdades.
Enquanto você não vem, eu passei limites, perdi a hora, troquei de gostos. Conheci e me conheci. E mesmo tendo tanto de mim ainda para descobrir, não vejo a hora de você chegar. Mas até lá, quantas tristezas superarei sem o teu abraço e quantas conquistas brindarei sem o teu sorriso?
Você nem existe na minha vida e já me faz falta.
Eu sei que, em algum lugar, você também espera por mim.
Mas por hora, fique bem, meu bem. E não demora muito, não.
A gente tem muito pra descobrir.
A gente tem muito pra ser feliz.
"Quantas coisas eu ainda vou provar
e quantas vezes para a porta eu vou olhar?
Quantos carros nesta rua vão passar
Enquanto ela não chegar?
Quantos dias eu ainda vou esperar?"
(Enquanto ela não chegar - Barão Vermelho)
A GabiAlvarenga também escreveu pro futuro namorado dela.
Olha o que ela tem a dizer: http://avencasdesavessas.blogspot.com/2011/03/carta-para-o-futuro-amor.html
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Cami Fiamoncini
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18:40
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11 de mar. de 2011
SONETO DA LIBERDADE
Eu lambi minhas feridas e zelei por toda a noite. Agora que o sol chegou, me deixe sair.
Eu sou livre e é hora de correr pro mar.
Um soneto, para brindar o amadurecimento.
SONETO DA LIBERDADE
Já não há nem um não nesta história
um porque ou um certo e errado.
Me despeço do limbo ou da glória
pra fazer o que for de pecado.
Ser avesso ao avesso do mundo
E viver tudo em intensidade.
Quero azar, quero troco, o profundo,
poder ir contra toda a verdade.
E que morram os ditos e os fatos
se de mim faz-se a insanidade
o que é certo ou errado? um boato
Eu me entrego a essas disparidades
do agora ou depois, do contido
A deixar-me morrer de vontades.
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Cami Fiamoncini
às
21:12
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liberdade,
soneto; intensidade; viver; alegria; superção