. Esta é uma carta de ódio.
Ódio ao tempo que não passa, aos planos que definham e ao meu maldito super-ego que está a cuspir a frustração na minha cara. 16/07/2008
CARTA-CONSCIÊNCIA
Eu acordei me odiando. Não há maquiagem nem roupa que me esconda de mim.
Posso levantar a cabeça, abrir um sorriso e me convencer de que o problema está sempre com os outros. Posso também, inclusive, encontrar mais de mil motivos para justificar cada um dos meus atos. Mas não.
Nem sempre o caminho mais fácil é o trajeto mais certo.
A hora é agora, doa a quem doer. Diga-se, dói pra mim também.
É preciso vencer esse medo e me encarar no espelho. É preciso sentir-se assim, fraco, covarde, pequeno. Errado e errante. Há muito o que aprender.
A verdade é que eu preferiria morrer a suportar minha consciência.
É, mais difícil que perdoar, é perdoar-se.
Hoje, só por hoje, vou deixar a auto-piedade para lá. Vou me odiar, até o limite.
Amanhã eu recomeço, diferente.
Cair é mesmo o melhor pretexto pra levantar.
16 de jul. de 2008
CARTA-CONSCIÊNCIA
Postado por
Cami Fiamoncini
às
13:24
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4 comentários:
Cami. Como sempre o seu final é com chave de ouro. Gostei.
Caraca hein Camila...
O tom depreciativo que você se descreveu me passou realmente o que tu tá sentindo. E isso é do caralho num texto como esse.
Cinco estrelinhas pra ti
hahahhaahhaha
só tenho uma coisa a dizer: P.E.R.F.E.I.T.O. A Cami é a Cami né..
parabens
não há como esconder alguém da sua própria consciência e essa talvez seja a maior justiça do mundo: rico ou pobre, alto ou magro, loiro ou moreno, todos tem uma voz dentro de si pra dizer verdades.
beijo e bom final de semana!
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