Esta é uma carta de ódio. Ódio ao tempo que não passa, aos planos que definham e ao meu maldito super-ego que está a cuspir a frustração na minha cara.
CARTA-CONSCIÊNCIA
Eu acordei me odiando. Não há maquiagem nem roupa que me esconda de mim.
Posso levantar a cabeça, abrir um sorriso e me convencer de que o problema está sempre com os outros. Posso também, inclusive, encontrar mais de mil motivos para justificar cada um dos meus atos. Mas não.
Nem sempre o caminho mais fácil é o trajeto mais certo.
A hora é agora, doa a quem doer. Diga-se, dói pra mim também.
É preciso vencer esse medo e me encarar no espelho. É preciso sentir-se assim, fraco, covarde, pequeno. Errado e errante. Há muito o que aprender.
A verdade é que eu preferiria morrer a suportar minha consciência.
É, mais difícil que perdoar, é perdoar-se.
Hoje, só por hoje, vou deixar a auto-piedade para lá. Vou me odiar, até o limite.
Amanhã eu recomeço, diferente.
Cair é mesmo o melhor pretexto pra levantar.
30 de jun. de 2011
CARTA CONSCIÊNCIA
Postado por
Cami Fiamoncini
às
14:26
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2 comentários:
A etapa "comer" já foi cumprida no teu filme.
Que tal pular a "rezar" e partir de vez para a "amar" ?
Vá para Las Vegas, a cidade é contagiante, garanto que você fica bem boa rapidinho!
Beijus no core, te gosto muito sua pestinha!
JARDEL
Que linda você é...haa eu vi e amei seu comentário,obrigada.Seguindo seu blog,tmb amei as suas postagens.bjs Que linda você é...haa eu vi e amei seu comentário,obrigada.Seguindo seu blog,tmb amei as suas postagens.bjs
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