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5 de nov. de 2010

60 DIAS SEM ELE - DIA 9

"voltar a ser solteira dá preguiiiiça!"

Definitivamente, o amor nos tira os pés do chão. E eu confesso - voltar a pisar em terra firme é um processo chato e dolorido; dá calos até a pele se acostumar ao atrito novamente. Voltar do mundo dos sonhos a dois e descobrir que se é livre para realizar sozinho é assustador. Quando se está acostumado a pedir opinião até sobre qual roupa vestir, encarar o dia-a-dia novamente dá medo, sim. A liberdade é cansativa quando você desacostuma a pensar no singular.
Os finais de semana, por exemplo, são tão desafiadores quando é preciso recomeçar uma vida social! Quando tudo o que se queria até então era um carinho gostoso e um bom papo madrugada adentro com quem você pode se despir de qualquer segredo, vestir a máscara do social exige um esforço tremendo. Voltar à ser solteira dá preguiça, convenhamos - e deve ser por isso que tem tanto casal empurrando o namoro com a barriga - mas é preciso. Mais cedo ou mais tarde todos temos que encarar que o desconhecido está nos convidando a viver. Vamos?


Para curtir: Pearl Jam - Alive

"Is something wrong, she said
Well of course there is
You're still alive, she said
Oh, and do I deserve to be
Is that the question
And if so...if so...who answers...who answers...
I, oh, I'm still alive."

9 comentários:

Anônimo disse...

o pânico que dá no início é realmente enorme. a máscara do social também é pesada. mas que tal procurar pessoas com quem você pode ser você mesma, sem ter medo de estar simplesmente de moleton e chinelo de dedo, beber algo e dar gargalhads altíssimas para animar esse pesadelo que começou e você ainda acha que está presa nele, sendo que o 'acordar' depende principalmente de você!?

eu topo!! tu deve ser mó gatinha de moleton! xD
HAHAHA

Geisa

Cami Fiamoncini disse...

AHá, Geisa: a verdade é uma só: recomeçar é foda pra todo mundo. E podem chamar a gente de jacuzona mesmo! Será que o lance é a terapia do brigadeiro de panela e filme na casa das amigas até estar psicologicamente pronta pra balada? Temos todo o tempo do mundo para testar toda e qualquer teoria. :D

Anônimo disse...

ela tem um encontro que eu sei! :PPPPPPPPP

Bordunga disse...

Vamoooooos.

O melhor de voltar a ser solteira está no fato de que qd voltamos a um estado pelo qual já passamos, voltamos completamente diferentes. Deixe-me ver como posso explicar minha linha de raciocínio... é como ler um livro na adolescência e relê-lo na vida adulta. É uma nova leitura, uma nova percepção e, o melhor de tudo, um novo aprendizado.

Postei texto novo e faço questão da sua visita.

Beijo enorme neste coração livre, leve e soltoooooooo.

Fer Renner disse...

O que deve dar mais preguiça, é manter algo que não nos favoreça, planejar com alguém e não realisar não quer dizer que vc nunca mais vai fazer, mas enquanto vc não realiza, temos que vestir aquela máscara que fica pendurada nas nossas maiores profundezas, pois sabemos que toda vez que a vestimos é porque perdemos algo, pois ela é a máscara de sujeito 'sozinho'quando vc sabe que não está mais somando com alguém, e aí a partir de agora vc volta pra aquela vida, do qual se afastou, relaciona com pessoas que procuram no fim, a mesma coisa que vc acabou de se afastar.

Capitu disse...

Pegue seu martini com duas cerejas e comece tudo de novo. Sei bem o balançar do recomeço.. Sabemos.

Cami Fiamoncini disse...

Bianca, concordo totalmente com você. A visão que temos sobre algo que já nos ocorreu é diferente, e mesmo que ela aconteça mil vezes, sempre há algo novo para aprender.
beijos!

Cami Fiamoncini disse...

Fer, uma vez eu li em algum lugar que dizia que o mundo inteiro busca a mesma coisa. Nos bares, nas baladas, nas salas de aula; todo mundo só quer amor. Aquele amor vivo, verdadeiro, que te faz crescer e ser feliz de um jeito que sozinho não se é capaz. Mais cedo ou mais tarde, ele chega pra todo mundo; quando se está sozinho de novo, cada dia que passa é um dia mais próximo a se apaixonar outra vez.

Cami Fiamoncini disse...

Capitu, cada recomeço é único. Só hoje ainda não estamos tão marcadas por tudo o que ainda virá e nem tão completas por tudo o que já vivemos. Essa deve ser a graça de tudo, espero.

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